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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como ler a Biblia?





Para ler a Bíblia, deveríamos começar com uma oração para abrir nosso coração e nossa mente à Palavra de Deus e terminar “com uma oração para que esta Palavra dê fruto em nossa vida, ajudando-nos a ser pessoas mais santas e mais fiéis”.
Começar e terminar de ler a Bíblia orando é uma das 10 sugestões para tornar frutífera a leitura da Bíblia para os católicos, oferecidas por Mary Elizabeth Sperry, diretora associada para o uso da New American Bible na Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB).


1.Ler a Bíblia é para os católicos, sim. A Igreja estimula os católicos para que façam da leitura da Bíblia parte de sua vida diária de oração. Ao ler estas palavras inspiradas, as pessoas aprofundam em sua relação com Deus e chegam a entender seu lugar na comunidade daqueles que Deus chamou para si.

2.Orar no começo e no final. Ler a Bíblia não é como ler um romance ou um livro de história. Deveríamos começar com uma oração pedindo ao Espírito Santo que abra nosso coração e nossa mente à Palavra de Deus. A leitura da Sagrada Escritura deveria terminar com uma oração para que esta Palavra dê fruto em nossa vida, ajudando-nos a ser pessoas mais santas e mais fiéis.

3.Fique por dentro de toda a história! Ao escolher uma Bíblia, procure uma edição católica. A edição católica inclui a lista completa dos livros que a Igreja considera sagrados, assim como introduções e notas para compreender o texto. Toda edição católica inclui uma nota de imprimatur no verso da página de título; ele indica que o livro está livre de erros doutrinais segundo o ensinamento católico.

4. A Bíblia não é um livro, é uma biblioteca. Ela é uma coleção de 73 livros escritos ao longo de muitos séculos. Tais livros incluem a história dos reis, profecias, poesias, cartas que desafiam as novas comunidades de crentes em dificuldade e relatos da pregação e da paixão de Jesus, transmitidos por parte dos crentes. O conhecimento do gênero literário do livro que se está lendo o ajudará a entender as ferramentas literárias que o autor utiliza e o significado que este procura transmitir.

5.Saiba o que é a Bíblia – e também o que ela não é. A Bíblia é o relato da relação de Deus com o povo que Ele escolheu para si. Não está escrita para ser lida como um livro de história, nem de ciência, nem como um manifesto político. Na Bíblia, Deus nos ensina aquelas verdades de que precisamos para o bem da nossa salvação.

6.O todo é maior que as partes. Leia a Bíblia em seu contexto. O que acontece antes e depois – inclusive em outros livros – nos ajuda a entender o verdadeiro significado do texto.

7.O antigo tem relação com o novo. O Antigo e o Novo Testamentos se iluminam mutuamente. Ainda que leiamos o Antigo Testamento à luz da morte e ressurreição de Cristo, este tem também seu valor próprio. Juntos, os testamentos nos ajudam a entender o plano de Deus para a humanidade.

8.Você não está lendo sozinho. Ao ler e refletir sobre a Sagrada Escritura, os católicos se unem àqueles homens e mulheres fiéis que levaram a sério a Palavra de Deus e a puseram em prática em sua vida. Lemos a Bíblia na tradição da Igreja para beneficiar-nos da santidade e sabedoria de todos os fiéis.


Obs.: Lembre-se da lição de casa do nosso grupo de jovens!

Leia um salmo por dia (na sequência) e faça uma pequena reflexão de aproximadamente 10 minutos.

Quem começou no dia proposto, deve estar entre o salmo 30 e 31, mas se você ainda não começou, não perca tempo! Leia e aprenda sobre a boa nova de Jesus!

9.O que Deus está me dizendo? A Bíblia não se dirige somente às pessoas que morreram há muito tempo em um lugar distante. Também se dirige a cada um de nós em suas próprias circunstâncias. Quando lemos, devemos entender o que o texto diz e como os fiéis entenderam seu significado no passado. À luz desse entendimento, então nos perguntamos: “O que Deus está me dizendo”.

10.Ler não é suficiente. Se a Sagrada Escritura ficar somente em palavras em uma página, nossa tarefa não terminou. Precisamos meditar sobre a mensagem e colocá-la em prática em nossa vida. Somente então a Palavra pode ser “viva e eficaz” (Hb 4, 12).
Postado por Jovens Mensageiros da Paz às 05:28

sábado, 29 de maio de 2010

Jesus Cristo - o Autor da vida ou uma criatura?




Por: Emerson de Oliveira

Uma das mudanças mais claras na Tradução do Novo Mundo (doravante TNM) é em At.3.15, que diz, na Almeida (todos os grifos são nossos):

"Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas"

A TNM diz:

"ao passo que matastes o Agente Principal da vida. Mas, Deus levantou-o dentre os mortos, fato de que somos testemunhas".

A palavra em questão aqui para "Autor", em grego, é "archegos". Vejamos o que diz o Dicionário Strong:

747 archgov archegos

1) Líder principal, príncipe

1a) de Cristo

2) Alguém que tem a primazia em qualquer coisa como, por exemplo, um predecessor em algum assunto, pioneiro

3) O autor

Fica claro que a TNM seguiu a primeira opção. Apesar de que a denominação "Agente Principal" é muito fraca, as próprias TJ admitem que ela signifique a primeira opção do dicionário (opção 1). Mas será que em At.3.15 archegos significa "líder principal"?
As TJ não admitem que Jesus é eterno como Jeová, sendo uma mera criatura e isto pode ter influenciado a tradução. O Estudo Perpicaz das Escrituras (p. 534) mostra a opinião TJ sobre Jesus:

"E visto que Jeová é a Fonte de toda a vida, toda a criação animada, visível e invisível, deve sua vida a ele. (Sal 36:9) Então, o Filho, em vez de ser Concriador, era o agente ou instrumento por meio de quem Jeová, o Criador, operava"

E na p. 755:

"Mas o Ló·gos, mais tarde chamado Jesus, é o "Filho unigênito de Deus". (Jo 3:18) É o único de sua espécie, o único a quem o próprio Deus criou diretamente, sem a intermediação ou cooperação de qualquer criatura. Ele é o único a quem Deus, seu Pai, usou para trazer à existência todas as outras criaturas"

Sem entrarmos no debate se Cristo é ou não criatura, o fato é que parece visível que a Torre de Vigia distorceu o versículo de Atos para que este não desse o sentido correto de que Cristo é o AUTOR da vida (por conseguinte, Deus). Vejamos o que diz o Dicionário Expositório de Palavras do Novo Testamento, de Vine (que as Testemunhas admiram e citam bastante):

"AUTOR
archegos NT:747, traduzido como 'Príncipe' em At. 3:15 (na Almeida CF - marg., "Autor") e 5:31, mas 'Autor' em Hb. 2:10, RV, 'Capitão', RV marg., e KJV, e 'Autor' em 12:2, primeiramente significa 'alguém que tem primazia, ou tem a primeira ocasião de alguma coisa'. Que Cristo é o Príncipe da vida significa, como Crisóstomo disse, que "a vida que Ele tinha não era de outro; o Príncipe ou Autor da vida deve ser Ele quem tem vida em Si mesmo".

Portanto, para este estimado dicionário, "Autor" é a palavra correta aqui (não "líder principal"). E ainda note o que Crisóstomo disse: "que a vida que Ele tinha não era de outro", o que o onera de ser uma criatura.

A Bíblia de Jerusalém (Bj) e a TEB dizem "Príncipe". Quando as Testemunhas usam as palavras "Agente Principal", "Líder Principal" ou "Primeogênito" a Jesus, muitas vezes querem dizer que Ele é uma criatura, um mediador ou agente por quem Jeová crou todas as coisas. Elas não admitem que Jesus compartilha com Deus a divindade. Mas vimos que o Dicionário Vine define que o correto é usar "Autor da vida" em 3.15. Portanto, a tradução (e interpretação) das Testemunhas está errada.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

DEUS CUIDA?


Salmo 23.

Certa vez ouvi o desabafo de uma mulher divorciada que ficara com o encargo de terminar de criar seus três filhos sozinha, praticamente sem nenhuma pensão do ex-marido. Ela dizia:
"Todo mundo pensa que eu sou forte, mas eu não sou forte, não. Eu estou cansada de bancar a forte. Tenho que ser pai e mãe ao mesmo tempo. Além dos meus problemas, as pessoas ainda me procuram para ajudá-las.
Eu estou cansada. Eu não sou forte.
Eu cuido de todo mundo, mas ninguém cuida de mim. Eu preciso de alguém que cuide de mim".

Alguma vez você já se sentiu assim, cuidando de todo mundo, mas sem ninguém pra cuidar de você?

O Rei Davi, autor deste salmo, registra um maravilhoso e eterno testemunho:
- O Senhor é o meu pastor!

Depois de passar por várias guerras, lutas, rebeliões, graves problemas familiares e um monte de coisas mais, ele olha para trás e percebe que Deus sempre estivera ao seu lado, cuidando dele. Ao dizer "O Senhor é o meu pastor", na verdade ele está dizendo:

DEUS CUIDA DE MIM!

Na sua juventude ele tinha sido um pastor de ovelhas, por isso, para retratar o cuidado de Deus sobre a sua vida, o rei Davi traça vários paralelos entre Deus e um pastor de ovelhas exemplar:

1. Deus supre as necessidades básicas dos seus filhos.
"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará" - vs 1.

Um bom pastor jamais deixava faltar água e alimento
para suas ovelhas.

Foi o próprio Jesus quem garantiu, em Mateus 6.31-32: “Não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? Ou: Que havemos de beber? Ou: Com que havemos de vestir... Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso”.
Tranqüilize seu coração: DEUS CUIDA DE VOCÊ (E DE MIM)


2. Deus conduz os seus filhos.
"Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome" - vs. 2-3.

Um bom pastor jamais deixava de conduzir suas ovelhas. Sempre à frente, garantia-lhes a segurança.

O profeta Isaías afirma(58.11): “O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham”.

Precisamos ser honestos e admitir que às vezes nos sentimos desorientados; mas, uma coisa eu aprendi neste caminho: A direção de Deus em minha vida são como os sinais de trânsito: Uma placa de cada vez, no ponto certo do trajeto.

Portanto, caminhemos com fé, até encontrarmos a próxima "placa", a próxima orientação. Não sofras: DEUS CUIDA DE VOCÊ (E DE MIM).


3. Deus protege os seus filhos – vs. 4.
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam".

Um bom pastor jamais deixava de proteger suas ovelhas, lutando contra lobos, ladrões e chacais.

Mais uma vez, é o profeta Isaías que nos conforta (41.11-14): “Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão. Quanto aos que pelejam contigo, buscá-lo-ás, mas não os acharás; e os que guerreiam contigo tornar-se-ão em nada e perecerão. Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei. Não temas, ó bichinho de Jacó, nem vós, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel”.

Não temas: DEUS CUIDA DE VOCÊ (E DE MIM).

4. Deus mantém com seus filhos uma relação de amizade.
"Preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda" - vs. 5.

(Obs: Esta coisa de preparar uma mesa na presença dos inimigos e ungir a cabeça com óleo, eram partes de um antigo costume que anunciava que ali havia uma aliança, uma forte amizade entre aquelas pessoas).

Um bom pastor mantinha com suas ovelhas uma relação de confiança e amizade.

O próprio Deus, na pessoa de Cristo nos diz em João 15.15: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”.

A
legre-se, pois, além de suprir nossas necessidades, nos conduzir e nos proteger, DEUS QUER MANTER CONOSCO UMA RELAÇÃO DE AMIZADE.

5. Deus age com bondade e misericórdia para com seus filhos – vs. 6.
"Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias".

Em Marcos 5.19, há o registro de um destes momentos em que a misericórdia de Deus se manifesta na vida de um homem:
"Jesus, porém, não lhe permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti".

Regozije-se, pois DEUS SE IMPORTA COM SEUS FILHOS. DEUS CUIDA DE VOCÊ (E DE MIM)

O nosso Deus é o Deus
- Que supre;
- Que conduz;
- Que protege;
- Que mantém uma relação de amizade, e;
- Age com bondade e misericórdia para com seus filhos.

Aleluia! Confiemos e nos alegremos no Senhor.

Autor: Pr Franco

terça-feira, 25 de maio de 2010

Os amigos de Jesus




Introdução

Atribui-se o termo amigo a um indivíduo ligado a outro por amizade, afeto, reciprocidade, benevolência e amor. Um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão (Pv 18.24). São nos momentos mais difíceis que se conhece o verdadeiro amigo (Pv 17.17). Amigo é uma pessoa com quem temos associação amigável nos vários tipos de relacionamentos humanos. Judá tinha um amigo (Gn 38.20). Na parábola do amigo importuno Jesus mostra que um amigo não despede um outro amigo de mão vazia (Lc 11.5-8).

Os amigos de Jesus

Em seu ministério Jesus cultivou uma profunda amizade com os seus doze apóstolos e os chamava de amigos (Jo 15.13-15). E dentre esses doze, havia um círculo mais íntimo de três com os quais Jesus tinha uma amizade mais profunda – Pedro, Tiago e João (Mt 17.1; 26.36,37).

Fora deste círculo Jesus ainda tinha um grande amigo – Lázaro (Jo 11.3, 11, 36). Jesus tinha amigos até na esfera Do poder (Jo 7.50-53; 19.38-40). Muitos dos principais líderes religiosos eram amigos de Jesus, embora, permanecessem no anonimato por medo dos judeus, para não serem expulsos da sinagoga (Jo 12.42).

É na angústia que se conhece o verdadeiro amigo (Pv 17.17).


Amigos no Antigo Testamento

Muito cedo, ao chegar à terra de Canaã, Abraão já havia se tornado um dos homens mais influentes entre as tribos cananéias. E tinha grandes amigos na esfera do poder dominante da época (Gn 14.13). Até mesmo entre os reis das cidades que estavam nas campinas de Pentápolis, como Sodoma, Gomorra, Zeboim e Cegol, entre outras, Abraão tinha livre trânsito (Gn 14.17). Tornou-se amigo de Melquisedeque – rei de Salém – que significa rei de paz. Era tão respeitado na terra, que os cananeus o chamava de príncipe de Deus (Gn 23.6).

Mas, o grande amigo de Abraão era o Senhor Deus – Todo Poderoso, e o Senhor conhecia a sinceridade de Abraão (Gn 18.19) a quem o chamava de “meu amigo” (Is 41.8; Tg 2.21-23).

Um dia Deus se encontrou com Abraão como se fosse um homem comum. Abraão o hospedou e lavou os seus pés. Sentaram-se juntos e ele se tornou amigo de Deus (Gn 18.1-13; Is 41.8).

Isaque também tinha amigos (Gn 26.26-30).

Todos quantos se dedicam a observar os ensinos de Cristo, estes, são seus amigos(Jo 15.14,15).


Amigos na Igreja Primitiva

Houve um homem na Igreja Primitiva chamado José. Mas, por causa da sua amabilidade os apóstolos o chamavam de Barnabé – filho da consolação (At 4.36,37). Este homem era amigo. Quem andasse com Barnabé sabia que tinha um amigo, um companheiro.

Barnabé foi uma espécie de mentor de Paulo. Quando Saulo se converteu a Jesus, perdeu os amigos de sua antiga seita – os fariseus. E, os crentes não acreditavam nele. Foi Barnabé, o único homem que teve a coragem de ajudar a Paulo e tirá-lo da sua solidão. Até os apóstolos não acreditavam que Saulo tinha se convertido a Jesus. Foi Barnabé quem estendeu uma mão amiga (At 9.26-29).

Barnabé era tão amigo e tão compreensivo para com as pessoas que quando havia alguma dificuldade ou se precisava de conhecer relatório de uma igreja em determinada região, o homem da confiança dos apóstolos em Jerusalém era Barnabé. Eles sabiam que Barnabé era um amigo.

Sabendo do problema de Antioquia, enviaram para lá a Barnabé. O texto bíblico em Atos 11.23,24 – diz que quando ele chegou na Igreja de Antioquia e viu a obra que o Senhor estava fazendo, se alegrou e exortou a todos os irmãos para que com firmeza de coração permanecessem no Senhor. O versículo 24 diz que era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé.

Ao ver o desenvolvimento daquela igreja, Barnabé logo entendeu que aquela congregação precisava de um homem como Paulo, foi buscá-lo em Tarso da Silícia e o conduziu para a Igreja de Antioquia para que pudesse cooperar com os irmãos naquela igreja (At 11.25,26). Quando os irmãos da igreja de Antioquia tomaram conhecimento das dificuldades existentes na igreja de Jerusalém, fizeram uma grande coleta e a enviaram aos anciãos em Jerusalém, por mãos de Barnabé e Saulo (At 11.29.30).

Depois vamos encontrar novamente, Barnabé e Saulo retornando de Jerusalém para Antioquia, relatando como foi a acolhida dos irmãos em Jerusalém e trazendo consigo também o seu sobrinho João Marcos para também prepará-lo para a obra (At 12.25).

Depois vamos encontrar o Espírito Santo dizendo: “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a quem tenho chamado” (At 13.2).


Paulo e seus amigos

Em sua vida ministerial Paulo tinha um cuidado especial e fraterno para com aqueles que combatiam com ele no ministério.

Eles não eram muitos, mas eram homens íntegros à toda prova e de sólido caráter cristão. Tinham virtudes e qualificações dignas de serem imitadas.

Epafras, um companheiro de prisão, ele chama servo de Cristo (Cl 4.12).

A Tíquico, convertido ao evangelho pela pregação de Paulo na Ásia ele chama de fiel ministro e conservo no Senhor (Cl 4.7). Tiquico era um obreiro e cooperador (2 Tm 4.12, Tt 3.12).

Onésimo, amado e fiel irmão – o seu próprio nome significa útil. Este se tornou muito útil para Paulo (Cl 4.9; Fl 1.4,5).

Aristarco – companheiro de prisão, Marcos – sobrinho de Barnabé, Jesus – chamado justo, e Lucas – o médico amado, foram amigos e companheiros que assistiram a Paulo, durante sua jornada muito tempo.

Demas – foi companheiro durante algum tempo- Mas, abandonou Paulo na hora que mais precisava, porque amava o presente século (2 Tm 4.10).


Conclusão

O conselho de Salomão é: “Em todo o tempo ama o amigo” (Pv 17.17).

“Melhor é serem dois do que um, porque tem melhor paga do seu trabalho”´, e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4.9-12).

Pr. João Barbosa é missionário da Assembléia de Deus - MIssões em Lisboa, Portugal.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O amor é a base de tudo e nele tudo tem valor.



É amando como Jesus que a terra se une ao céu

O ser humano egoísta, fechado em si mesmo, procura a própria glória. Jesus, cumprindo a vontade do Pai, dá glória a Deus e mostra que o projeto divino é ser plenamente humano: as pessoas o escutarão vivendo o amor que tem como único ponto de referência a vida e ação de Jesus. Para realizar esse projeto, que é, ao mesmo tempo, divino e humano, os cristãos são convidados a reforçar constantemente suas opções, a fim de superar, vitoriosos, as tribulações, mantendo-se unidos na fé e no amor.

Em Jesus, Deus se tornou um de nós, tornando possível a intimidade do Pai com as pessoas. Jesus dera o exemplo. Pouco antes, lavara os pés dos discípulos, mostrando o que é amar. “Como eu os amei.” O amor é gratuito. Ele não pede amor para Ele, mas para os irmãos.

O Amor é ativo. Deve ser manifestado em gestos. Dessa forma, a revelação de Jesus se prolonga no amor das pessoas na comunidade: “Nisso conhecerão que vocês são meus discípulos, se tiverem amor uns para com os outros.”

O mundo, diante do amor, que é uma maneira de Cristo estar presente, acreditará n'Ele. Esse mandamento, característico de Jesus, é, antes de tudo, um novo modo de vida, um novo objetivo.

Para Cristo, e também para a Igreja, o amor é a base de tudo e nele tudo tem valor, enquanto que, sem ele, nada é agradável a Deus. Esse amor de que Jesus fala não é senão o amor divino que nos foi dado pelo Espírito Santo.

Percebido no Batismo, ele nos insere na Trindade, fazendo-nos filhos de Deus. É amando como Jesus que a terra se une ao céu. E é por meio desse amor que a realidade divina vive na terra, dando-nos a certeza de que o paraíso se constrói aqui, como uma antecipação da graça definitiva no céu.

Somos cristãos à medida que amamos e expressamos esse amor como Jesus: fazendo a vontade do Pai, construindo seu Reino, deixando cair por terra à mentira que nos impede de dar ao mundo a resposta que Deus deseja. Nunca deixemos de amar, particularmente os que nos perseguem, caluniam e injuriam. Mais do que amar por fora, devemos amar em gestos concretos de tolerância, de amor e de recuperação dos que insistem em não amar. Amar a Deus no próximo e nos que são pedra em nossos sapatos é a gênese da vida cristã, ensinada pelo Ressuscitado!

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG)

domingo, 23 de maio de 2010

O voo da águia desmistificado



Quantos anos vive uma águia?

O texto não especifica o tipo da águia, também não diz qual o país em que ela vive. Isso é normal nos boatos que circulam pela web: textos que não são muito específicos, que não informam com exatidão. O fato é que no Brasil, temos a águia-pescadora, ou pesqueira e ela vive 30 anos, em média. Aliás, essa é a média de vida de todas as águias conhecidas no mundo.

As águias arrancam as próprias penas?

Essa história de que ela arranca todas as penas do corpo não foi comprovada pela ciência. Esse mito pode ser desmentido em vários sites especializados em aves. Um deles é o Centro de Estudos Ornitológicos, onde o editor Luiz Fernando de Andrade Figueiredo afirma, sem sombra de dúvidas, que essa história é falsa.

Também podemos nos apoiar no artigo do presidente da APF (Associação Paulista de Falcoaria), André Bizutti. André conta em seu texto que a águia, assim como a maioria das aves, troca as suas penas gradativamente ao longo de sua vida e essa troca se dá uma vez por ano, entre a primavera e o verão.

Quanto ao seu bico, ela também não tem esse "costume" de quebra-lo. O bico cresce constantemente e a águia o apara naturalmente, enquanto come as suas presas. Além disso, uma ave não conseguiria ficar tantos dias sem se alimentar, como afirma o e-mail.

O que apuramos em nossas pesquisas é que não só a águia como nenhum outro animal no planeta (com a exceção de alguns humanos esquisitões!) pratica a automutilação. A perda de penas e quebra de unhas e bico pode acontecer com algum bicho que esteja preso em cativeiro e/ou sofre uma enorme quantidade de estresse. Na natureza, ou seja, o bicho solto em seu habitat natural nunca se mutila, ainda mais para se renovar, como afirma o texto!

Outro trecho do e-mail afirma que a águia, em determinada época de sua vida, se recolhe em um ninho solitário para começar o seu processo de renovação. Só pra constar: as águias são criaturas solitárias por natureza, portanto, mais uma derrapada do autor.

E como surgiu essa história?

É possível que o autor desse texto, que tem versões em inglês e francês, tenha se baseado em duas fontes:

Uma delas é a bíblia. Em Salmos, capitulo 103, versículos 3, 4 e 5, há uma trecho que diz o seguinte:

... Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades;

... quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia...

E no Livro de Jó, capitulo 39, versículo 27:

Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?

E a outra fonte de inspiração para a criação dessa história pode ter sido a mitologia grega, com a famosa história da Fênix, uma ave muito parecida com a águia, que depois de morrer queimada renasce das cinzas, para morrer novamente no dia seguinte e renascer de novo! "

A lógica científica, objetiva, racional, tirando toda emoção! Quantos não já choraram ouvindo essa apresentação?! Quanta disposição para mudança alguns não alcançaram?!


Agora segundo Marcos L. Azevedo, leitor do E-farsas:

Temos dificuldade para entender que 'parábolas' comunicam verdades não factuais, isto é, verdades morais. "No mundo ocidental compreendemos a verdade de forma experimental, empírica, provada e testada. No mundo oriental a verdade é o sentido que a realidade comunica. Quando digo que saí para o trabalho "voando" eu não preciso ter asas de águia, ou hélice ligados ao meu corpo... é um sentido figurativo. E quando falo que saí voando enfatizo muito mais a realidade da pressa com que me pus a caminho do que dizer que saí apressado. Que pena que o pensamento ocidental tenha matado tanto o encanto da vida, num mundo tão sem coração, sem alma e sem espírito, sem sonhos e sem encanto. Prefiro o sentido da renovação da águia, que encanta à mera desmistificação da racionalidade que se impõe como única verdade. Há mais mistério entre o céu e a terra do que a nossa vã filosofia. Que deixemos, como as galinhas, nosso cisco, para almejar o vôo nobre e elegante da águia que tanto nos inspira. Não basta ter verdade empírica (cientificamente comprovada), é preciso ter verdade transformadora (humanamente encantadora). Valeu!!!"

Pessoalmente, acredito que é importante a racionalidade assim como o sonho, o mítico. No caso da mensagem "O Voo da águia", as informações são apresentadas como reais e podem levar o leitor até a espalhar estas informações na categoria de verdade e não como mito.

Admiro o místico desde que ele se apresente como tal. Que nos leve a sonhar, sim, mas conscientes de que as informações não são factuais, como é o caso da ressurreição da Fênix, a ave mítica que revive das cinzas. O sonho de Ícaro, a vaidade de Narciso e tantos outros personagens e estórias da mitologia grega, que nos são apresentadas como mito e assim permanecem no entendimento.

Vale à pena ler outras explicações do E-farsas sobre esse exército de mensagens que lotam nossas caixas postais em que acreditamos sem nada questionar. Acho correto ainda que não se adote o site como única fonte de avaliação, é preciso pesquisar em livros e na net a respeito, principalmente se desejarmos utilizar as informações em ambientes formais, escolares, de trabalho, etc.

No caso do texto "O voo da águia" não vejo grandes problemas na sua divulgação, desde que se afirme que as informações nele contidas não são cientificamente comprovadas. Mas há um monte que circulam na net que precisam ser evitadas, ou estaremos contribuindo ainda mais com a desinformação digital.




sábado, 22 de maio de 2010

Linda Mensagem

O Preço Pago na Salvação



Introdução

Se Deus, na eternidade, escolheu homens em particular para os salvar, os pecados destes devem ser pagos. É lógico que o assunto do preço pago na salvação siga o assunto da escolha que Deus fez na salvação.

A postura que devemos ter em relação aos pontos que seguem deve ser a mesma que temos neste estudo inteiro. Não devemos esperar entender o que a Bíblia ensina nessa área doutrinária dependendo somente da lógica humana. A lógica do homem é bem inferior aos princípios divinos (Pv. 14:12; Is. 55:8; Rm. 11:33; I Co. 1:19-25). Se esperarmos entender algo da Palavra de Deus devemos exercitar a mente de Cristo que o crente tem (I Co. 1:18; 2:14-16; Hb. 5:14). Devemos exercitar a fé pois somente por ela podemos aceitar o que a Bíblia ensina (Rm. 1:17; Hb. 11:1,6). Também qualquer tentativa de explicar o mistério do preço pago exclusivamente com lógica humana seria fútil e igual de transformar a luz em trevas.

Convém enfatizar novamente o primeiro ponto deste estudo: o desígnio da salvação, em todas as suas partes, é a glória de Deus na face de Jesus Cristo. Mesmo que os assuntos abordados nesta parte do assunto afetam o homem de várias maneiras, não é o homem visado em primeiro lugar. A gloria de Deus pela obediência de Cristo é visada primeiramente (Jo. 6:38,39).

Convém termos um temor adicional nesta parte do estudo pois estamos abordando um assunto que excede qualquer outra obra que pode ter no céu ou na terra. Múltiplas profecias de Gn. 3:15 a Malaquias 4:6 tratam repetidas vezes Àquele que viria pagar o preço do pecado. Por ter tanta ênfase pela profecia pelo Velho Testamento, uma atenção deve ser dada. Não foi somente no Velho Testamento que a atenção sobremaneira foi dada mas no Novo Testamento também. Pelo Novo Testamento sinais indiscutíveis foram apresentados na concepção (Lc. 1:30-35), no nascimento (Lc. 2:8-14), durante o crescimento (Lc. 2:46-52), e durante o ministério público deste Cristo que pagou o preço (Lc. 4:17-21). Também foram sinais abundantes na Sua morte (Lc. 23:44-47; Mt. 27:50-55), na Sua ressurreição (Lc. 24:1-7; I Co. 15:4-8), na ocasião da Sua ascensão (At. 1:9-11), pelo Seu ministério agora com o Pai (Hb. 7:25), e pelos ministrantes Teus na terra que pregam a Sua mensagem (Mc. 16:16,17). Nenhuma outra pessoa ou ser tem tanto destaque quanto aquela atenção dada pela Palavra de Deus à pessoa e a obra de Jesus Cristo. Por isso devemos ter um cuidado extra quando entramos neste assunto. Quando estudamos o preço pago estamos examinando a obra dAquele sobre Quem foi estabelecida a Sua igreja (Mt. 16:18), Aquele que tem todo o poder no céu e na terra (Mt. 28:18), que aniquilou quem tinha o império da morte (Hb. 2:14) e tem as chaves da morte e do inferno (Ap. 1:18). Por isso devemos dar a dignidade merecida a este assunto. Não existe outro tema como o tema deste estudo pois é a mensagem única para ser anunciada pelos séculos (Mt. 28:19,20; I Co. 2:1-5) e é aquela eternamente declarada nas alturas (Ap. 5:12). Por ter superioridade de tal medida sobre qualquer outra matéria, convém que tenhamos o temor de Deus em consideração neste estudo do preço pago na salvação.

No decorrer deste estudo definiremos a causa do preço a ser pago (o pecado), exaltaremos quem pagou o preço necessário (Cristo) e entenderemos para quem opreço foi pago (os eleitos).



A Causa do preço a ser pago

Entendendo melhor do pecado que levou Cristo a derramar o Seu sangue mais valor daremos pela salvação. Por muitos não entenderem a natureza do pecado, menos valor dão ao Salvador dos pecados. É importantíssimo entender o pecado pois fez que conviesse (ser próprio e útil - Lc. 24:26) o Filho de Deus “a entristecer-se e angustiar-se muito” (Mt. 26:37); ter as suas costas feridas, os cabelos da sua face arrancados e para Ele receber a afronta e cuspo dos atormentadores (Is. 50:6). A beleza do preço pago é vista somente quando é examinado por perto aquilo que fez com que fosse importante (um dever - Jo. 3:14,15) o Santo e Eterno Deus Pai ferir, oprimir, moer e desamparar o Seu Único e Amado filho (Sl. 22:1; Mt. 27:46; Zc 13:7; Is. 53:4,5). Somente percebendo a razão do desprezo constante dos pagãos, religiosos (Is. 53:1-3), das aflições e inimizade de Satanás (Gn. 3:15; Mt. 4:1-11) podemos admirar o preço que foi pago. Pode ser que algo diferente do que o sacrifício tão cruel do Filho de Deus fosse possível a Deus (“todas as coisas te são possíveis”, Mc. 14:36), mas nada menos do que a completa humilhação e a afronta da morte maldita na cruz poderia satisfazer o que era proposto pela vontade de Deus (Hb. 12:2; Mc. 14:36).

A opinião do homem sobre o preço que precisa ser pago pelo pecado é mínima. O preço necessário a ser pago é comparado, ao homem, a uma fonte doce na qual ele pode beber quando precisa refrescar-se do tormento que o pecado provoca à sua consciência (Gn. 3:11-13; 4:9; Rm. 2:14). Ele medita um pouco no mal que fez, e ele determina um ato, pensamento ou uma intenção mínima de retribuição para apaziguar a sua consciência. Para o homem, aquilo que causou o preço a ser pago na salvação foi apenas uma fraqueza moral que foi herdada de Adão. É um mal que pode ser resolvido facilmente por um jeito esperto agora ou no fim da vida. Infelizmente a opinião do homem sobre o preço necessário a ser pago pelo pecado não é a mesma dAquele que julga o pecado segundo as suas obras (Ap. 21:13).

As descrições claras do pecado que a Bíblia fornece manifesta a natureza maligna do pecado e aquilo que causou Cristo morrer. Na Bíblia o pecado é descrito como sendo nenhuma justiça ou bem (Sl. 14:1-3; 53:1-3; Rm. 3:10-18); toda a imundícia e superfluidade de malícia (Tg. 1:21). O pecado é descrito como um recém nascido abandonado na sua imundícia (Ez. 16:4,6); um corpo morto (Rm. 7:24), um enfermo com doenças abertas e imundas (Is. 1:5,6), a gangrena (II Tm. 2:17) e um sepulcro aberto (Rm. 3:13). O desprezo de Deus pelo pecado é compreendido em que a Bíblia descreve-o como tendo nenhuma verdade nele (Jo. 8:44), sendo comparado ao vomito de cães e à lama dos porcos (II Pe. 2:22) e até ao pano imundo de uma mulher menstruada (Is. 30:22; Lm. 1:17). A Bíblia abertamente diz que o pensamento do tolo é pecado (Pv. 24:9) nos dando a entender que o pecado é tolice. A Bíblia revela que qualquer coisa sem a fé é pecado (Rm. 14:23) nos ensinando que o pecado é o oposto da fé. A Bíblia ensina que o não fazer o bem que se sabe e deve fazer é pecado (Tg. 4:17) nos ensinando que a maldade do pecado é desobediência. Somos instruídos pela Palavra de Deus que o pecado é claramente descrito como sendo “iniqüidade” (I Jo. 3:4; 5:17) nos ensinado que o pecado é contra a lei de Deus. Para ninguém ter nenhuma dúvida sobre este assunto, o Apóstolo João diz, pela inspiração do Espírito Santo, que quem peca “é do diabo” (I Jo. 3:8) nos claramente convencendo que o pecado, em todas as suas considerações, é terrível, abominável e diabólico. Pelas descrições claras e marcantes da Palavra de Deus, entendemos bem o que causou um preço divino a ser pago para que a salvação fosse uma realidade.

O que é pecado e o que é que causou um preço a ser pago por ele pode ser melhor entendido pela observação dos frutos podres dele. Jesus disse: pelos frutos conhecerá a árvore pois “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons” (Mt. 7:16,18). Tiago pergunta: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” e também, “pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” Na face da evidente clareza da lógica, Tiago resume: “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce?”. (Tg. 3:11,12). Na face de tais verdades podemos examinar os frutos podres e as obras vergonhosas do pecado e, com isso, entender melhor a sua natureza e o tipo de preço que foi pago por ele. As obras do pecado estão listadas varias vezes pela Bíblia (Gl. 5:19-21; Ap. 21:8, 27; 22:15) nos dando um entendimento da podridão do que é o pecado. Aquele ser que foi feito pela própria mão de Deus na Sua própria imagem (Gen. 1:27; 2:7), o superior de tudo que achava na terra (Hb. 2:7,8) é agora, sendo um resultado do pecado, um adúltero e homicida (II Sm. 11:4,17; 12:4,7) e aquele que acha alegria entregar o Filho Unigênito de Deus por dinheiro (Zc 11:12; Mt. 26:15). O pecado trouxe este ser glorioso a ser uma vergonha (Pv. 14:34) e ter nenhum traço da glória de Deus (Is. 64:6; Rm. 3:23, “destituídos estão da glória de Deus”). Aquela criação feita pela mão divina na imagem de Deus, que gozava da voz do SENHOR que passeava no jardim pela viração do dia (Gen. 3:8; Pv. 8:31), por causa de um só pecado (Gen. 3:6), tornou ser um inimigo abominável contra este mesmo benigno e poderoso Deus, chegando a negá-lO (Jó 21:14; Sl. 10:4; 14:1; Pv. 1:25; Rm. 1:21, 28) e se tornou impossibilitado a agradá-lO nem entender a Sua palavra (Rm. 8:6-8; I Co. 2:14). Aquela criação nobre em cujo coração foi escrita a lei de Deus (Rm. 2:14,15), agora, por causa do pecado, vive diante de Deus sem lei (Oséias 8:12; Rm. 1:21, 28) fazendo somente o que se acha correto aos seus próprios olhos (Dt. 12:8; Juízes 17:6; Pv. 21:2). O homem que o digno Deus fez à Sua própria imagem (Gen. 1:27) agora, pelo fruto do pecado, resiste o Espírito Santo (At. 7:51; Rm. 7:21-223; Gl. 5:17), é contra a soberania de Deus (Rm. 9:18-20; Ap. 16:21) e resiste à mensagem de Cristo (Dt. 32:15; Pv. 1:25; Jr. 32:33; At. 7:54; 13:50) como resiste até o próprio Cristo (Sl. 2:3; Mt. 27:20-26). Foi por causa do pecado que o homem, que Deus fez reto e bom, tornou a ser maldito e cheio de astúcias (Gen. 1:31; Ec. 7:29). O homem, por ser criado por Deus, tem um dever de temer, honrar, obedecer e dar glória a Deus (Ec. 12:13; Ap. 4:11) mas, agora, por causa do pecado, é servo de Satanás e da sua própria concupiscência (Jo. 8:44; Rm. 6:16; II Tm. 2:26). Em vez de dar ao Criador toda a honra que lhe é devida, o homem pecador anda em auto-suficiência (Gn. 11:4; Dn. 4:30; I Jo. 2:16, “soberba da vida”). Uma conseqüência do pecado na criação de Deus feita para dar glória a Ele é entendida pois, agora, essa criação anda em uma completa estupidez pois tal criação gloriosa de Deus ridicularize-se da mensagem da salvação (I Co. 1:23) e de tudo o que é santo (I Pe. 4:4). O efeito do pecado é visto em que aquilo que o Deus santo criou, mata os que eram santos (At. 7:54; 9:1,2) e menospreza as misericórdia e benignidade divinas (Rm. 2:4). O pecado trouxe o homem a desejar mais as trevas (Jo. 3:19) a podridão e a imundícia (II Pe. 2:22, vômito e espojadouro de lama) do que a gloriosa luz. Foi o pecado que fez aquele que foi feito para gozar a presença de Deus com a vida eterna chegar a conhecer a morte e a separação de Deus (Gen. 2:17; 3:22,23; Rm. 6:23) e causou que este homem tornasse uma afronta à santidade de Deus (Jd. 14,15). O que é o pecado é claramente entendido quando os efeitos do pecado são examinados. Estes efeitos deploráveis do pecado não são reservados para alguns dos homens mas afetam integralmente os homens do mundo todo (Rm. 3:23; 5:12). Se pelos frutos a árvore é conhecida, também pelas conseqüências que o pecado trouxe ao mundo, a natureza abominável do pecado é entendida.

O que é pecado e o que causou um preço a ser pago por ele pode ser entendido melhor pelo estudo do fim terrível do pecado no homem pecador. Aquilo que é contra a justiça e a santidade divina, aquilo que opera ativamente contra o onipotente Deus, pode apenas provocar o antagonismo deste justo e poderoso Deus (Ez. 18:24). É esse fim que o pecado gera: a ira do eterno e santo Deus. Aquele que é o amigo do mundo tornou-se automaticamente o inimigo de Deus (Tg. 4:4). É esse o fim do pecado: a “inimizade contra Deus” (Rm. 8:6). Aquele que resiste a justa autoridade de Deus será, sem misericórdia, reduzido a pó (Mt. 21:44; Lc. 20:18). Esse “pó” é nada mais do que uma afrontosa morte aos maus (Mt. 21:41). Quando o pecado é consumado, a morte é gerada (Tg. 1:15). Ninguém deve ser pego de surpresa pois o resultado, ou o fim, do pecado é conhecido desde o começo (Gen. 2:17, “no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”). A lei avisou do perigo do pecado (Lv. 5:17, “E, se alguma pessoa pecar, e fizer, contra algum dos mandamentos do SENHOR .. será ela culpada, e levará a sua iniqüidade;”; Tg. 2:10, “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.”). Os profetas repetiram o aviso (Is. 3:10,11, “Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.”). O Novo Testamento não deixou o povo menos avisado (Rm. 6:23, “Porque o salário do pecado é a morte”; I Co. 15:56, “o aguilhão da morte é o pecado”). Somente os que negam o que declara a Bíblia, a testemunha pela natureza (Rm. 1:19,20) e da lei escrita no coração de todo homem (Rm. 2:14,15) estão em dúvida ainda hoje sobre o que merece todo pecado. A verdade resumida é: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez. 18:20). O homem tem responsabilidade em agradar o seu criador, o Supremo Deus, o infinito (Ec. 12:13). O pecado é contra este Deus. Deus é o eterno e infinito ser (Rm. 11:33-36). Por ser contra tal Deus, a morte é mais do que uma cessação de existência. A morte, o fim do pecado, é uma eterna e infinita separação de Deus. O primeiro pecado, praticado por Satanás, resultou em separação imediata da benção de ser aceita na presença de Deus com alegria (Is. 14:11-15; Ez. 28:17). Essa separação continua até hoje e será para toda a eternidade. Quando o homem pecou pela primeira vez ele foi lançado fora do jardim onde ele gozava da presença contínua e abençoada de Deus (Gen. 3:8, 23). Quando a época da graça se finda, entendemos pelas Escrituras o eterno fim do pecado. Para todo pecador que não tem os pecados lavados pelo sangue de Cristo, o seu fim é: ser lançado fora da presença misericordiosa de Deus no lago de fogo (Ap. 20:12-15). Este nunca poderá entrar na cidade celestial (Lc. 16:26; Ap. 21:27). Separado está da misericórdia e da benignidade de Deus, que agora está no mundo (Rm. 2:4; Is. 48:22, “Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR.”). Essa separação é ter uma existência eterna conhecendo somente a ira eterna, a maldição e o juízo justo de Deus. A eterna e infinita ira de Deus é “sobre toda a impiedade e injustiça dos homens (Rm. 1:18; Ef. 5:6)”. A eterna e infinita maldição de Deus é para “todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gl. 3:10). O juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que fazem abominação do pecado (Rm. 2:1,2). Pelo fim terrível do pecado no homem pecador podemos entender o que é o pecado e o que necessitou um preço a ser pago por ele.

Resumo: Tendo uma percepção clara do que é o pecado, e, entendendo que o homem voluntariamente se tornou um pecador, a salvação de tal pecado, em um único pecador, nunca pode ser vista como qualquer obrigação de justiça da parte de Deus. Contrariamente, a misericórdia e a graça de Deus, em Jesus Cristo, são exaltados por Ele salvar até um único pecador qualquer. Se você não conhece essa misericórdia e graça de Deus, olhe para Jesus Cristo. Deus salva todos os que venham a Ele pelo Seu Filho (Mt. 11:28-30; Jo. 5:24; 14:6; At. 4:12).

O preço pago pelo pecado

Pelo estudo das descrições do pecado, o seu fruto e o seu fim, podemos entender o que o pecador merece. Aos pecadores, Deus não deve a Sua misericórdia, a Sua graça, o Seu perdão ou a Sua presença bondosa e eterna. O pecado merece somente a justiça divina. Todo o pecado merece aquela justiça de Deus que julga o pecador à morte e à maldição eterna. É a justiça de Deus que prescreve que o pecador seja separado da Sua presença misericordiosa eternamente (Gn. 2:17; Ez. 18:20; Rm. 6:23; Jó 36:17, “o juízo e a justiça te sustentam”).

Entendendo que o pecado não é apenas um defeito na personalidade humana ou somente uma simples insuficiência de esperteza espiritual, o preço que deve ser pago pelo pecado tem que ser muito mais do que somente uma ‘ajuda, ‘chance’, ou ‘jeito’ divino para o pecador. Pela estudo da Bíblia podemos entender melhor, não somente o que é que causou um preço a ser pago pelo pecado mas o próprio preço pago. Entenderemos esse preço pelo estudo de II Co. 5:21.

“Àquele” – característicos da pessoa dada como preço do pecado, são apontados pela palavra “aquele” usada em II Co. 5:21. Não foi qualquer pessoa dada como preço do pecado mas um em particular. Os títulos daquele que foi dado como sacrifício pelo pecado revela muito: “o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu” (Ap. 5:5; Is. 11:1,2), o “Rei dos reis, e Senhor dos senhores” (Ap. 19:16), o “Raboni” (Jo. 20:16), o “Cordeiro de Deus” (Jo. 1:29). Quem pagou o preço do pecado é determinado pela simbologia da pedra rejeitada que Deus colocou por “cabeça de esquina” (At. 4:11). Este é comida espiritual (Jo. 6:54, 63) e água viva (Jo. 7:37,38). “Aquele’ que foi dado é nada menos do que o eterno “Verbo” (Jo. 1:1; Jo. 8:58), Quem é “um” com o Pai (Jo. 10:30), o “Deus conosco” (Mt. 1:23), o “SENHOR” (Jeová) do Velho Testamento revelado no Novo Testamento (Joel 2:28-32; At. 2:16-21; 16:31). O preço pago pelo pecado não foi um preço qualquer. O preço pago foi o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo (Jo. 1:18; Jd. 25).

O sacrifício dado pelo pecado deve ser homem/Deus. Isso é representado pela Bíblia de maneiras diferentes: um parente (Lv.. 25:25-27) e um remidor bem chegado (Rute 3:12; 4:7,8). Cristo é este sacrifício homem/Deus (Gl. 3:20; I Tm. 2:5,6; I Co. 15:21; Hb. 2:11,17, “semelhante aos irmãos”) que pode morrer no lugar do homem e satisfazer todos os requisitos divinos. Somente Cristo é o representante qualificado dado no lugar do homem, o verdadeiro parente e o remidor bem mais chegado. A representação de Cristo sendo o “último Adão” (Rm. 5:14; I Co. 15:45; Hb. 2:11-15) indica somente Ele o único que pode ser o sacrifício ideal pelo pecado do homem. Além dEle, não há outro (At. 4:12; I Co. 3:11).

“que não conheceu pecado” – a divindade de Cristo é apontado por este frase: “que não conheceu pecado” em II Co. 5:21. Cristo é sem pecado. Ele é o “Santíssimo” (Dn. 9:24; Is. 53:9; Lc. 1:35; Hb. 7:26; 9:13,14; I Pe. 2:22,23), aquele em quem “não há pecado” (I Jo. 3:5), o “Justo” (I Pe. 3:18; I Jo. 2:1). Pela qualidade de Cristo ser imaculado (I Pe. 1:18,19), Ele é chamado “Luz (Jo. 8:12; 9:5; 12:46), a Verdade e a Vida (Jo. 11:25; 14:6; I Jo. 5:12). A Sua qualidade de divindade é apontada por Ele ser o “filho de Deus” que não nasceu, mas foi dado (divindade). O que nasceu foi o “menino” (humanidade, Is. 9:6). A divindade de Cristo é entendido por Ele ser ‘eterno’ (Lc. 1:32,35; Jo. 1:1; Ap. 21:6, “o Alfa e o Ômega”; 22:16), um atributo divino. Cristo não foi criado mas é o Criador (Cl. 1:16,17; Jo. 1:3). Outros atributos de Cristo que revelam a Sua divindade são: onipotência (Sl. 2:9; Mt. 28:18; Jo. 10:18), onisciência (Mc. 2:8; Jo. 2:24,25; 16:30) e onipresença (Mt. 18:20; 28:20). Por Cristo não conhecer pecado, Ele é exaltado (Sl. 89:27; Dn. 7:14; At. 2:36; Cl. 1:18,19; Fp. 2:7-11; Hb. 7:26; Ap. 19:16) e designado como soberano (Jo. 3:35; 13:3; 17:2; At. 10:36, “o Senhor de todos”; I Co. 15:57; I Pe. 3:22). O preço que foi dado pelo pecado foi o próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo. Cristo é o único nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos (At. 4:12; I Co. 3:11). Se misturamos a salvação com qualquer outra obra, angélica ou humana, ou com outra pessoa alguma, a não ser unicamente a pessoa de Cristo, desprezamos “Aquele que não conheceu pecado” que o Pai deu (Jo. 3:16).

“o fez pecado” – a humanidade de Cristo é apontada por esta frase: o fez pecado (II Co. 5:21). Mesmo que Cristo foi gerado pelo Espírito Santo (Mt. 1:20), ele nasceu de mulher, sob a lei (Is. 9:6, ”um menino nos nasceu”; Lc. 2:7,11; Gl. 4:4). Cristo tinha uma mãe humana e também irmãos na carne (Mt. 13:55,56; Lc. 8:19) e cresceu em estatura e conhecimento como qualquer outro menino (Lc. 2:40,52). Ele submeteu-se aos seus pais humanos (Lc. 2:51), caminhou (Jo. 4:3-6) e se cansou pelo caminho (Jo. 4:6). Cristo mostrou-se humano por ter fome (Mt. 4:2), sentir sede (Jo. 19:28), experimentar tristeza (Jo. 11:33), a ira (Mt. 21:12; Jo. 2:17), o desprezo (Mt. 13:57) por chorar (Jo. 11:35) e por alegrar-se no Espírito Santo (Lc. 10:21). Por ser homem Cristo foi tentado em tudo (Hb. 4:15) e foi limitado no conhecimento das coisas de Deus (Mt. 24:36; Mc. 13:32). A prova maior que Cristo foi homem é entendida em que Ele foi feito pecado (II Co. 5:21; Is. 53:4-6), em conseqüência de tal, foi pendurado corporalmente na cruz (Mt. 27:38, 42; Jo. 19:31), furado por lança (Jo. 19:34; 20:27) da qual ferida saiu água e sangue (Jo. 19:34). O sofrimento de Cristo foi até a morte (Fp. 2:7,8; Jo. 19:30) depois da qual, foi sepultado (Jo. 19:38-42). O preço pago pelo pecado não foi pouco, mas foi a vida do próprio Filho de Deus, o homem, Cristo Jesus.

Ai daquele que rejeita tal sacrifício pelos pecados. Se você ainda não é salvo, não espere por outro maior sacrifício ser dado pelos pecados. Não há maior sacrifício do que o filho dado por Deus e o menino nascido por mulher que é chamado Jesus Cristo. Venha a Ele já.

Por quem este preço foi pago

“por nós” – por quem o preço do pecado foi pago é entendido pelas palavras “por nós” de II Co. 5:21. Cristo é “aquele” que representa os “seus”. Os pecadores são feitos pecadores por serem em Adão (Rm. 5:12). Os salvos são feitos santos por estarem em Cristo, antes da fundação do mundo (Rm. 5:19; Ef. 1:4). Como Adão representa todos os homens, sem a exceção de nenhum, assim Cristo representa todos “os que são de Cristo”, sem exceção de nenhum (I Co. 15:22,23; II Co. 5:14,15). A obra de Cristo foi uma substituição legal para os seus em particular (Hb. 2:11).

A Bíblia claramente mostra por quem o preço pelo sacrifício do Divino/humano Cristo Jesus foi pago usando várias terminologias específicas. Quem foi os alvos para receber as bênçãos do sacrifício de Cristo são os por quem Deus decidiu compadecer-se e pelos quais Ele quis ter misericórdia (Rm. 9:15,16). Estes crêem no Evangelho por serem os que são “ordenados para a vida eterna” (At. 13:48). Estes ordenados ou, como temos já visto, os escolhidos ou os elegidos, são anteriormente determinados por Deus (Ef. 1:4; II Ts. 2:13) e, são nomeados “povo seu” (Tt. 2:14), “seu povo” (Mt. 1:21, Sl. 110:3 – os judeus), “os seus” (Jo. 13:1 – seus discípulos) ou “meu povo” (Êx. 8:23; II Co. 2:15,16 – os judeus). São particularmente por estes que Cristo veio salvar (Mt. 1:21). Os homens que serão salvos são chamados “ovelhas”, e são estas ovelhas somente pelas quais Cristo deu a Sua vida (Jo. 10:11,14-16; Is. 53:4-6,8). Estes homens que hão de crer, que são os do mundo que o Pai deu a Cristo, são pelos quais Cristo se santificou e orou particularmente e ainda ora (Jo. 17:6, 9, 11, 19, 21; Hb. 7:25). Estes, por quais Cristo se deu, em outras passagens são chamados “amigos” (Jo. 15:13,14), “meus irmãos” (Hb. 2:12) e os “filhos que Deus me deu” (Hb. 2:13; I Jo. 3:1) enfatizando ainda mais a relação particular que têm os que foram dados pelo Pai ao Filho. São estes mesmos que são os “chamados” (Hb. 9:15) que foram conhecidos intimamente e predestinados antes (Rm. 8:28-30). Estes predestinados, uma vez salvos pela mensagem da pregação da Palavra de Deus e pela obra do Espírito Santo, quando ajuntados em obediência pública, são chamados o “corpo de Cristo” ou a Sua “igreja” (Ef. 5:23, 25). É neste sentido de coletividade dos que serão salvos e ajuntados no céu que entendemos um sacrifício particular pois é dito que é “Ele próprio o salvador do corpo” (Ef. 5:23) e que pela igreja “a si mesmo se entregou por ela” (Ef. 5:25). É determinado que fosse por estes ajuntados biblicamente que “Ele resgatou com seu próprio sangue” e não os de fora do Seu ajuntamento [o ajuntamento futuro no céu de todos os salvos de todas as épocas e os ajuntamentos de representantes atualmente na terra] (At. 20:28). Foi o propósito de Cristo cuidar particularmente o Seu “pequeno rebanho” (Lc. 12:32). Um propósito que Ele efetua na salvação pelo Seu sangue e na santificação pelas Suas igrejas (Ef. 4:11-16). Estes, quem o Pai concede vir a Cristo (Jo. 6:65), pela obra do Pai e do Espírito Santo (Jo. 6:45; Is. 54:13) e pela Palavra de Deus (Rm. 10:17; I Pe. 1:23) são os que recebem Cristo pela fé (Jo. 1:12). Estes mesmos “que crêem no Seu nome” são, os mesmos que passivamente “o receberam” (Jo. 1:12), os que nasceram espiritualmente da vontade de Deus (Jo. 1:13) e não pelo esforço nenhum do homem (Rm. 916). Por estes Cristo se santificou (Jo. 17:19). Não há dúvida nenhuma que Cristo foi feito pecado por certas pessoas em particular (II Co. 5:21). Foi por somente estes Ele morreu (Rm. 5:8; Tt. 2:14) e todos os pecados que Ele levou sobre si serão verdadeiramente cobertos no dia do julgamento (Hb. 9:12; Ap. 5:9).

Exatamente o que Cristo fez “por nós” é entendido por palavras várias pela Bíblia, tais como redenção, propiciação, salvação e expiação. Um estudo detalhado sobre cada uma destas palavras, considerando as suas naturezas, qualificações, contextos e usos, ensinará claramente tanta a natureza da obra salvadora de Cristo quanto por quem a Sua obra foi feita.

Obra Federal

A obra de Cristo “por nós” é uma obra federal ou representante. Como na aliança do Velho Testamento era englobado o povo de Deus pelas promessas, os eleitos são representados por Cristo na Sua obra de salvação (Gl. 2:20, “Já estou crucificado com Cristo”). Como o primeiro Adão representava todo homem na humanidade (Rm. 5:12; I Co. 15:47), assim o Segundo Adão representa todos os salvos (I Co. 15:22,23, “os que são de Cristo”). Por Cristo ser feito “semelhante aos irmãos” (Hb. 2:17) “contado com os transgressores” (Is. 53:12) e uma “alma vivente” (I Co. 15:45), Ele, junto com Seu povo, identificou-se como uma unidade diante da ira de Deus. Por Cristo representar todos os seus é dito que os seus são “crucificados com Cristo” (Gl. 2:20), mortos com Ele (Rm. 6:8), sepultados com Ele (Rm. 6:4), vivificados com Ele (Cl. 2:13), ressuscitados juntamente com Ele (Ef. 2:6) e os fez assentar nos lugares celestiais Nele (Ef. 2:6). A obra que Cristo fez, verdadeiramente representa “nós”.

Obra Vicária

A obra de Cristo “por nós” também foi vicária ou, em substituição (I Pe. 3:18, “o justo pelos injustos”). Cristo não fez algo simplesmente bom para o benefício de outro, mas Ele tornou a ser, no próprio lugar, exatamente o que o outro era (Gl. 4:4; Fp. 2:7). Cristo, sendo feito como nós diante da lei (Gl. 4:4) ficou sujeito à pena da justiça de Deus. Cristo, sento feito “pecado por nós” (II Co. 5:21) foi sujeito à morte. Sendo feito “semelhante aos irmãos” (Hb. 2:17) a Sua obra absolveu “nós” da lei do pecado e da morte (Rm. 8:3,4). Deus moeu Cristo pois Ele era “o castigo que nos traz a paz” (Is. 53:4-6). Portanto, não há mais nenhuma condenação para os que estão em Cristo (Rm. 8:1). A obra de Cristo para a salvação verdadeiramente foi em substituição “por nós”.

Obra Penal

A obra de Cristo “por nós” foi penal. Cristo, como representante de “nós” e sendo “feito pecado por nós” teria que sofrer as conseqüências do Seu povo (Is. 53:4-8, “pela transgressão do meu povo ele foi atingido”; Mt. 1:21, “Ele salvará o seu povo dos seus pecados”; João 17:9, Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.”). Entendemos isso pela Sua morte. Cristo foi obediente em tudo (Fp. 2:7), e, portanto, não deve ser castigado. Cristo foi sem pecado (II Co. 5:21), e, portanto, não deve morrer. Cristo é justo (I Pe. 3:18), e, portanto, não deve ser desamparado pelo Pai. Todavia, Cristo foi castigado, morto e desamparado por Ele ser “feito pecado” pelos Seus (Lv.. 16:21; Is. 53:6,12; Hb. 9:28). Pela vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, os Nele são feitos justos diante de Deus (Rm. 8:1,2). Verdadeiramente, a obra salvadora de Cristo foi penal “por nós”.

Obra Sacrificial

A obra de Cristo “por nós” foi sacrificial (I Co. 5:7,”..Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”). Cristo foi a expiação do próprio pecado (Is. 53:10) e, isso, voluntariamente (Jo. 10:18; Hb. 7:27). Cristo fez essa obra sacrificial como o Pai propôs (Rm. 3:25) pela obra do Espírito Santo (Hb. 9:14; Is. 61:1). Essa obra sacrificial de Cristo foi uma obra redentora, uma compra de um rebanho em particular com Seu próprio sangue (At. 20:28; I Co. 6:19,20). Também foi uma obra sacrificial como sacerdotal. Como os sacerdotes no Velho Testamento ministravam diante de Deus para homens em particular, Cristo ministrou diante de Deus para todo os Seus (Hb. 9:11-15, 25-28; 10:12-18). Não há dúvida nenhuma que a obra de Cristo como salvador “por nós” foi sacrificial.

Portanto, todos em Cristo são feitos, mais cedo ou mais tarde, justos diante de Deus. A todos os homens (sem a exceção de nenhum) deve ser declarado publicamente e zelosamente a mensagem do Evangelho que Cristo é o Salvador de todos os pecadores arrependidos e crentes Nele (Jo. 3:16). Portanto, se você é convencido dos seus pecados e entenda que merece a ira e o julgamento de Deus, a mensagem é: Venha a Deus pela fé na obra completa de Cristo. Por Cristo, Deus é grande em perdoar (Is. 55:7). Venham, tome de graça da água da vida, todos que querem (Ap. 22:18), todos que tenham sede (Is. 55:1-3), e, todos que sejam oprimidos e cansados dos seus pecados (Mt. 11:28-30).

Objeções

Existem as pessoas que dizem que Cristo morreu por todo e qualquer homem no mundo sem nenhum exceção. Creio que há versículos que aparentemente ensinem essas doutrinas. Todavia, se o que eles aparentem for correto, todos os versículos já citados como prova que Cristo veio morrer e salvar por alguns em particular, ficarão sem explicação alguma. Os versículos que aparentam fornecer um entendimento para uma expiação geral para toda humanidade por Cristo podem ser entendidos melhor se o contexto de cada um fosse levado em consideração e não apensas o que aparentam ensinar.

II Pe. 3:9 é um versículo usado geralmente para provar que Deus quer que todos os homens de todo lugar no mundo e todos os tempos venham ao arrependimento. Se o próprio versículo fosse lido com calma e sem uma emoção exaltada, seria entendido por quem Deus é desejoso. O desejo de Deus é para “conosco”, os a quem Pedro escreve sua epístola (“aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa”, II Pe. 1:1). São estes em particular que Deus não quer perder e pelos quais Ele é desejoso que venham ao arrependimento.

Adicionalmente, com II Pedro 3:9, podemos estabelecer o fato que a palavra “todos” não significa a absoluta totalidade das pessoas que podem existir. Existe na definição do pronome indefinido “tudo” no Dicionário Eletrônico Aurélio o sentido: 4. Todas as pessoas de quem se trata; todos: "e os amigos sem nome (tantos), / em alegria companheira, / tudo se junta, oferecendo-se, / numa rosa, a Manuel Bandeira." (Carlos Drummond de Andrade, José & Outros, p. 111). Os léxicos do grego permitem o mesmo (#3956, individualmente, cada um, ou, coletivamente, uns de todos, Strong’s). Esse sentido cabe bem com o “todos” de II Pedro 3:9. O “todos” trata com os “alguns” que tem ligação com aqueles representados com o pronome “conosco”. Quer dizer, Deus tem os Seus entre quais alguns são salvos já e outros que ainda não são. Os que ainda não são, Deus não quer que nenhum destes se percam senão que todos venham a arrepender-se.

O versículo I João 2:1,2 que parece enfatizar uma expiação geral, em verdade não ensina isso. O apóstolo João está escrevendo aos judeus e ele relata a verdade que a salvação por Cristo não é somente entre os judeus mas para “todo o mundo”. Quer dizer: os gentios podem ser salvos também. O apóstolo João, pela revelação em Apocalipse, revela que de “todo o mundo” há salvação, sim, ‘uns de todos’ (Strong’s) ou, quer dizer, “homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap. 5:9). O versículo Romanos 3:9, usa os dois, “tantos judeus como gregos” no sentido de “todos” da mesma forma de I João 2:1,2. Na verdade, poucas são às vezes, entre as 1,234 usos da palavra ‘todos’ no Novo Testamento (#3956 no Strong’s, Concordância Fiel), que a palavra “todos” significa a totalidade das pessoas. Geralmente o próprio texto torna evidente a sua limitação.

João 3:16 é um outro versículo usado por muitos para estabelecer o pensamento que Deus ama igualmente todos os homens e se empenha de igual forma a salvar todos eles de igual forma. Essa premissa fundamenta-se na suposição que quando a palavra “mundo” é usada, quer significar ‘todo mundo’ sem nenhuma exceção. Uma consideração de João 1:10 revelará três maneiras diferentes de usar essa única palavra (o “mundo” a terra em oposição ao céu; o “mundo” como o universo; o “mundo” apontando aos homens que não creram nEle). A palavra “mundo” pode ser usada para representar o universo (At. 17:24), a terra (Jo. 13;1; Ef. 1:4), o sistema mundano (Jo. 12:31; I Jo. 5:19), toda da raça humana (Rm. 3:19), toda a humanidade exceto os crentes (Jo. 5:24; 15:18; Rm. 3:6), e os gentios em contraste com os judeus (Rm. 11:12). A palavra “mundo” também pode ser usada para representar os crentes (Jo. 1:29; 3:16,17; 6:33; 12:47; I Co. 4:9; II Co. 5:19). Portanto, quando a palavra “mundo” for aplicada para ensinar a doutrina, deve ser levado em consideração esses usos também. O estudo bíblico não deve ser baseado numa suposição criada da lógica humana.

Em resumo, é necessário lembrar o que a doutrina declarada pelas palavras “eleição” e os seus derivativos, juntamente com as evidências múltiplas e bíblicas que apontam a uma expiação particular ensina quando é determinado os significados das palavras “todos” e “todo o mundo”. Com o estudo bíblico será entendido que Cristo, que não conheceu pecado, foi feito pecado a todos a quem o Pai anteriormente deu a Cristo, e somente estes.

O efeito do preço pago

“para que Nele fôssemos feitos a justiça de Deus” – Os por quem Cristo pagou o preço dos pecados são verdadeiramente feitos a “justiça de Deus” (II Co. 5:21). Como Cristo foi feito igual aos seus “irmãos” (Hb. 2:17) os “Seus” são feitos membros do “seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos” (Ef. 5:30). Deus é satisfeito pelo trabalho da alma de Cristo (Is. 53:11). Sendo “por nós” quem Cristo trabalhou e ainda intercede (Rm. 8:33,34), estes mesmos serão todos junto com Cristo à direita de Deus. Não há nenhum elegido, por quem Cristo morreu, que não se apresentará justo diante de Deus um dia. Os que são chamados (Rm. 8:28,29) são os mesmo que são perdoados (Sl. 85:2-10; Is. 1:18), reconciliados (II Co. 5:20), sarados (I Pe. 2:24; Is. 53:4-7, 11), lavados (Ap. 1:5; I Pe. 1:18,19) e regenerados (Tt. 3:5). Pelo poder de Deus estes são desejosos a virem a Cristo (Sl. 110:3) e serão feitos vivos (I Jo. 5:12; Ef. 2:1; Jo. 5:24) e justificados (Is. 53:11; Rm. 3:24-26; 8:1; 10:4; Fp. 3:9) quando vêm a Cristo. Todo o que o Pai tem dado a Cristo, virá a Cristo eventualmente (Jo. 6:3, 39, 45) e serão estabelecidos (II Tm. 1:7), conservados (Jd. 1, 24, 25; Jo. 10:27,28), feitos agradáveis a Deus (Ef. 1:6) protegidos (I Jo. 2:1) e, sem a menor dúvida, glorificados (Jo. 6:44; 17:2; Rm. 8:30). A certeza disso é tão firme quanto a vontade de Deus (Jo. 6:38; Sl. 115:3; 135:6). Não há limitação nenhuma para a vontade de Deus (Dn. 4:35). Os que estavam longe, estão agora pertos (Ef. 2:13; Hb. 7:25); os que eram filhos da ira praticando todo e qualquer pecado, são agora, em Cristo, feitos filhos de Deus (Ef. 2:2; I Jo. 3:2; Rm. 8:14,15); os que eram inimigos agora são embaixadores da verdade (Rm. 8:6-8; II Co. 5:20) pela obra de Cristo. O que aconteceu no passado com os “em Cristo” continuará a acontecer para os “seus” que ainda não nasceram pois “todo o que o Pai” deu a Cristo “virá a Mim” (Jo. 6:37, 39; 17:2; Mt. 24:24).

Que Deus tenha misericórdia dos Seus e trazer todos os estes a Cristo para salvação (II Ts. 2:13). É o nosso desejo e oração que estes mesmos creiam e sejam trazidos a tais posições de benção espiritual em lugares celestiais por Cristo. Também é o nosso desejo que todos estes salvos vivam em todo o santo trato e piedade diante de um mundo em trevas por ter tal salvação (II Tm. 2:19).

Autor: Pastor Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 04/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br





sexta-feira, 21 de maio de 2010

A SABEDORIA DE DEUS É LOUCURA PARA OS HOMENS?

Realmente esta frase dita por são Paulo Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia." (I Cor 3 : 19).

Já foi usada para bitolar e fazer medo a muita gente, principalmente àqueles que buscam explicações para os enigmas. E não duvido nada de que continuam a usar com o mesmo fim, pois sendo uma citação bíblica, fazem aceitar de forma literal, para dar apoio a esconder a verdade, usando esta frase para desviar dos questionamentos, os quais não sabem, ou não podem responder.

Não existe loucura, existe sim muita ignorância sobre o assunto".

Quando foi escrito o livro de Paulo, esta frase nos mostra que para o homem da época nada poderia ser explicado sem as luzes da ciência, que não existia, o povo não tinha conhecimento algum sobre as leis Naturais; daremos alguns exemplos. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo (Gn 1,1-8)”. Para o autor, parecia que as águas eram diferentes uma da outra, entretanto, o homem não conhecia o ciclo das águas e não fazia a menor idéia, de que a chuva, nada mais é, que a água que evaporava da terra e dos oceanos. No livro do Genese, onde narra a passagem sobre o dilúvio, Noé disse que a “água cobriu toda a terra”. É evidente que não foi o todo o planeta terra, Noé, sequer tinha conhecimento do tamanho do planeta e tampouco da sua esfericidade, como o dilúvio foi numa grande extensão de terra, ao olhar a sua volta, só conseguiu ver o horizonte em todos os lados, por isso, fez tal citação. Hoje, esta frase pode dar conotação de que foi em toda a terra como sendo todo o planeta. Mas sabemos que o dilúvio foi parcial, com o trasbordamento do Delta dos rios Tigre e Eufrates. Encontramos outra citação; “o céu encostava na água”, dando a entender que estavam unidos, e que no “céu havia frestas” por onde saiam as águas das chuvas, hoje com a mentalidade muito mais evoluída sabemos que, a ilusão de ótica ótica, faz parecer que o céu está colado na água no horizonte, e que não existe janelas nenhuma para sair água de céu Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. (Gn 8,2,). O que é isto senão o ciclo natural das chuvas!

A crença do inferno e lago de fogo também é outra alegoria, pois esta ligada a saída do magma proveniente das erupções vulcânicas, para o homem da antiguidade, aquele calor, era a mais torturante das dores físicas, daí surgiu a crença de que o inferno era no centro da terra.

Estamos mostrando as narrativas que os povos da antiguidade faziam, interpretando o que viam, algo mais que natural para a época.

Hoje isso não pode ser mais aceito, todavia, existem algumas interpretações literais, que fazem um verdadeiro terror na mente dos incautos, que, com o desconhecimento da origem das coisas, acreditam em tudo que se diz. Ora, que existam verdades na Bíblia, não temos a menor dúvida, mas que também esta repleta de contos, mitos e lendas, também está mais do que provado, e o que não é nada de mais, pois este livro narra a história, a religiosidade e a cultura de um povo. É pena que as muitas pessoas sejam desconhecedoras das ciências, e não se dêem conta disso, de que tudo na natureza obedece a uma lei Natural (obvio) que é imutável. Com isso, aceitam tudo que se diz sem passar pelo crivo da razão e do bom senso.

Imagine se estivesse escrito na Bíblia, em que os magos do oriente, que eram persas, foram visitar Jesus em cima de um tapete voador, certamente teria muita gente que acreditaria, só porque está escrito, já que, acreditam, que a serpente falou com Eva, a mula falou com Balaão, o cajado de Moisés se transformou em cobra e saiu andando! E como questionar as escrituras é o mesmo que estar questionando Deus, acabam aceitando como verdade.

Portanto, não é a sabedoria de Deus que é loucura para os homens, mas a “loucura dos homens em querer distorcer a sabedoria de Deus”.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A FIDELIDADE DE DEUS



E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? Romanos 3.3

Já percebeu o quanto cobramos de Deus e o quanto somos infiéis à Ele? É incrível como temos a petulância de chegar diante Dele e apontar o dedo! É terrível a dureza do coração humano. Mas, nosso Deus é um Deus misericordioso, benigno, compassivo. E deseja que venhamos conhecê-lo e que tenhamos intimidade com Ele.

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. Lamentações 3.22-23

Somente pela misericórdia de Deus é que nos mantemos vivos nessa terra, por isso, todos os dias devemos ser gratos à Deus pela sua infinita bondade. Devemos ser gratos, tementes e fiéis ao Senhor Jesus. Devemos nos colocar em posição de servos e nos oferecer ao Senhor todos os dias.

Por isso, por meio de Jesus Cristo, ofereçamos sempre louvor a Deus. Esse louvor é o sacrifício que apresentamos, a oferta que é dada por lábios que confessam a sua fé nele. Hebreus 13.15 (NTLH)

Você deseja mais de Deus? Então dê ao Senhor mais de você. Derrame-se diante Dele, esvazie-se de você e seja preenchido por Deus. Ele é fiel e te recompensará, você sentirá algo que jamais sentiu antes!

“Ó SENHOR, lembra que eu tenho te servido com fidelidade e com todo o coração e sempre fiz aquilo que querias que eu fizesse. E chorou amargamente. Isaías 38.3″ Essa foi a oração do rei Ezequias, ele estava doente e quase morreu, porém, quando orou ao Senhor, Deus respondeu: “Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos. Isaías 38.5″

Sê fiel, assim como foi o rei Ezequias, Deus sempre nos mostra sua fidelidade e não nos decepciona. Todos os teus temores, anseios, desejos, devem ser colocados diante Dele e Ele a seu tempo, nos dará a resposta que precisamos. Porque só Deus sabe o que é melhor para nós e devemos aceitar com amor, pois, nós não temos condições de dizer que Deus está errado.

Em Jeremias 5.3 diz: “O que o SENHOR quer é fidelidade.” Que possamos servir ao Senhor com fidelidade e amor, que venhamos a nos doar por completo à Ele, que por amor de nós, entregou o seu filho, Jesus, para perdão de nossos pecados. Não há dinheiro que pague isso, só podemos retribuir ao Senhor com nosso amor e com nossa fidelidade. Nada mais.

Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu. Romanos 5.5 (NTLH)

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5.8

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Milagres e Sinais de Deus

ALGUNS DE SEUS MILAGRES:


Moisés e Arão -Vara transf. em serpente: Ex 4.3; 7.1 -Vara restaurada Ex 4.4 -Mão leprosa Ex 4.6.7 -Água transf. em sangue Ex 4.9,30 -Rio transf. em sangue Ex 7.20 -As rãs Ex 8.6,13 -Os piolhos Ex 8.17 -As moscas Ex 8.21,31 -A pestilência Ex 9.3 -As ulceras Ex 9.10 -O granizo Ex 9.23 -Os gafanhotos Ex 10.13,19 -As trevas Ex 10.22 -Morte dos primogênitos Ex 12.29 -Mar dividido Ex 14.21 -Exercito afogado Ex 14.26-28 -Água transf. em potável Ex 15.25 -Água que sai da rocha Ex 17.6 -Derrota de Amaleque Ex 17.11 -Destruição de Core Nm 16.32 -Água brota da rocha –Cades Nm 20.11 -Serpente de metal Nm 21.8 -Vara de Arão floresce Nm 17.8 Josué -Jordão dividido Js 3.10-17 -Jordão restaurado Js 4.18 -Jericó conquistada Js 6 -Sol e Lua detidos Js 10.13 Sansão -Leão morto Jz 14.6 -Morte dos filisteus Jz 14.19 -Portões de Gaza destruídos Jz 16.3 -Templo de dagom derrubado Jz 16.30 Samuel -Trovões e chuvas 1Sm 12.18 Profeta de Judá -Paralisação mão de Jeroboão 1Rs 13.4 -Altar derrubado 1Rs 13.5 -Mão restaurada 1Rs 13.6 Elias -Seca 1Rs 18.1 -milagre: Farinha e Azeite 1Rs 17.14 -Ressurreição da criança 1Rs 17.22 -O Sacrifício consumido 1Rs 18.38 -Capitães e soldados mortos 2Rs 1.10 -Volta da chuva 1Rs 18.41 -Jordão dividido 2Rs 2.8 -Arrebatado aos céus 2Rs 2.11 Eliseu -Jordão dividido 2Rs 2.14 -Águas restauradas 2Rs 2.21 -Morte de jovens por ursos 2Rs 2.24 -Água trazida 2Rs 3.16 -Azeite multiplicado 2Rs 4.5 -Ervas transf. em alimento 2Rs 4.41 -Pães multiplicados 2Rs 4.43 -Criança ressuscitada 2Rs 4.35 -Cura de Naamã 2Rs 5.10 -Geazi atacado por lepra 2Rs 5.27 -Ferro flutua 2Rs 6.6 -Sírios feridos 2Rs 6.18 -Ressurreição de um homem 2Rs 13.21 Isaias -Cura de Ezequias 2Rs 20.7 -O recuo da sombra 2Rs 20.11 Jesus Cristo -Água transf. em vinho Jo 2.9 -Cura do filho do Oficial Jo 4.46 -Pesca milagrosa Lc 5.6 -Demoníaco na sinagoga Mc 1.26 -Cura da sogra de Pedro Mt 8.14 -Purificação do leproso Mt 8.3 -Cura do paralítico Mt 9.2 -Cura de um enfermo Jo 5.5 -Cura da mão ressequida Mt 12.10 -Cura do servo do centurião Mt 8.5 -Ressurreição do filho viúva Lc 7.11 -Cura do endemoninhado Mt 12.22 -Tempestade acalmada Mt 8.26 -Endemoninhado gadareno Mt 8.28 -Ressurreição da filha de Jairo Mt 9.18 -Cura da mulher com fluxo Mt 9.20 -Cura dos cegos Mt 9.27 -Cura do endemoninhado Mt 9.32 -Alimentando cinco mil Mt 14.17 -Andando sobre o mar Mt 14.25 -Cura da filha da siro-fenicia Mt 15.22 -Alimentando 4 mil Mt 15.32 -Cura do surdo-mudo Mc 7.33 -Restauração da vista Mc 8.23 -Cura da criança lunática Mt 17.14 -Moeda do tributo Mt 17.24 -Cura de 10 leprosos Lc 17.12 -Cura do cego Jo 9.1 -Ressurreição de Lázaro Jo 11 -Cura da mulher enferma Lc 13.11 -Cura do hidrópico Lc 14.2 -Cura dos cegos Mt 20.30 -Maldição contra a figueira Mt 21.19 -Restauração da orelha Lc 22.51 -Segunda pesca maravilhosa Jo 21.6 -Sua própria ressurreição Lc 24.6 Pedro -Cura do aleijado At 3.7 -Morte de Ananias e Safira At 5.5 -Doente curado At 5.15 -Enéias curado At 9.34 -Ressurreição de Dorcas At 9.40 Paulo -Cegueira de Elimas At 13.11 -Cura do Aleijado At 14.10 -Cura da pitonisa At 16.18 -Ressurreição de Eutico At 20.10 -Mordida da serpente At 28.5 -Cura do Pai de Púbio At 28.8 -Outros milagres At 14.3; 19.11 Outros -Milagres dos setenta Lc 10.17 -Milagres por Estevão At 6.8 -Milagres por Felipe At 8.6-13 O poder do Senhor está disponível ainda hoje. Vivemos dias nos quais é preciso que a glória do Pai seja revelada em ações poderosas.

“Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.” Jo 3.2

O Senhor sempre esteve muito presente no meio do povo, revelando-se com grande poder e autoridade. Através dos sinais e maravilhas o Eterno mostrava-Se como o Todo Poderoso, não deixando margens para dúvidas ou questionamentos.

As ações extraordinárias, milagres e sinais, foram-nos dados para vermos a manifestação da glória de Deus Pai e do Senhor Jesus (“Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada.” Jo 11.4 “manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.” Jo 2.11).

O Senhor Deus, no desenrolar da história do povo escolhido, manifestou-se poderosamente, em algumas situações de forma direta e em outras, através de homens santos; milagres, sinais e obras poderosas testemunharam o poder soberano do Todo Poderoso, chamando o povo a adorá-Lo e a servi-Lo.

Homens fiéis foram escolhidos para manifestar a glória de Deus em tempos passados; mas, este poder e autoridade continuam disponíveis aos santos dos dias atuais.