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terça-feira, 25 de maio de 2010

Os amigos de Jesus




Introdução

Atribui-se o termo amigo a um indivíduo ligado a outro por amizade, afeto, reciprocidade, benevolência e amor. Um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão (Pv 18.24). São nos momentos mais difíceis que se conhece o verdadeiro amigo (Pv 17.17). Amigo é uma pessoa com quem temos associação amigável nos vários tipos de relacionamentos humanos. Judá tinha um amigo (Gn 38.20). Na parábola do amigo importuno Jesus mostra que um amigo não despede um outro amigo de mão vazia (Lc 11.5-8).

Os amigos de Jesus

Em seu ministério Jesus cultivou uma profunda amizade com os seus doze apóstolos e os chamava de amigos (Jo 15.13-15). E dentre esses doze, havia um círculo mais íntimo de três com os quais Jesus tinha uma amizade mais profunda – Pedro, Tiago e João (Mt 17.1; 26.36,37).

Fora deste círculo Jesus ainda tinha um grande amigo – Lázaro (Jo 11.3, 11, 36). Jesus tinha amigos até na esfera Do poder (Jo 7.50-53; 19.38-40). Muitos dos principais líderes religiosos eram amigos de Jesus, embora, permanecessem no anonimato por medo dos judeus, para não serem expulsos da sinagoga (Jo 12.42).

É na angústia que se conhece o verdadeiro amigo (Pv 17.17).


Amigos no Antigo Testamento

Muito cedo, ao chegar à terra de Canaã, Abraão já havia se tornado um dos homens mais influentes entre as tribos cananéias. E tinha grandes amigos na esfera do poder dominante da época (Gn 14.13). Até mesmo entre os reis das cidades que estavam nas campinas de Pentápolis, como Sodoma, Gomorra, Zeboim e Cegol, entre outras, Abraão tinha livre trânsito (Gn 14.17). Tornou-se amigo de Melquisedeque – rei de Salém – que significa rei de paz. Era tão respeitado na terra, que os cananeus o chamava de príncipe de Deus (Gn 23.6).

Mas, o grande amigo de Abraão era o Senhor Deus – Todo Poderoso, e o Senhor conhecia a sinceridade de Abraão (Gn 18.19) a quem o chamava de “meu amigo” (Is 41.8; Tg 2.21-23).

Um dia Deus se encontrou com Abraão como se fosse um homem comum. Abraão o hospedou e lavou os seus pés. Sentaram-se juntos e ele se tornou amigo de Deus (Gn 18.1-13; Is 41.8).

Isaque também tinha amigos (Gn 26.26-30).

Todos quantos se dedicam a observar os ensinos de Cristo, estes, são seus amigos(Jo 15.14,15).


Amigos na Igreja Primitiva

Houve um homem na Igreja Primitiva chamado José. Mas, por causa da sua amabilidade os apóstolos o chamavam de Barnabé – filho da consolação (At 4.36,37). Este homem era amigo. Quem andasse com Barnabé sabia que tinha um amigo, um companheiro.

Barnabé foi uma espécie de mentor de Paulo. Quando Saulo se converteu a Jesus, perdeu os amigos de sua antiga seita – os fariseus. E, os crentes não acreditavam nele. Foi Barnabé, o único homem que teve a coragem de ajudar a Paulo e tirá-lo da sua solidão. Até os apóstolos não acreditavam que Saulo tinha se convertido a Jesus. Foi Barnabé quem estendeu uma mão amiga (At 9.26-29).

Barnabé era tão amigo e tão compreensivo para com as pessoas que quando havia alguma dificuldade ou se precisava de conhecer relatório de uma igreja em determinada região, o homem da confiança dos apóstolos em Jerusalém era Barnabé. Eles sabiam que Barnabé era um amigo.

Sabendo do problema de Antioquia, enviaram para lá a Barnabé. O texto bíblico em Atos 11.23,24 – diz que quando ele chegou na Igreja de Antioquia e viu a obra que o Senhor estava fazendo, se alegrou e exortou a todos os irmãos para que com firmeza de coração permanecessem no Senhor. O versículo 24 diz que era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé.

Ao ver o desenvolvimento daquela igreja, Barnabé logo entendeu que aquela congregação precisava de um homem como Paulo, foi buscá-lo em Tarso da Silícia e o conduziu para a Igreja de Antioquia para que pudesse cooperar com os irmãos naquela igreja (At 11.25,26). Quando os irmãos da igreja de Antioquia tomaram conhecimento das dificuldades existentes na igreja de Jerusalém, fizeram uma grande coleta e a enviaram aos anciãos em Jerusalém, por mãos de Barnabé e Saulo (At 11.29.30).

Depois vamos encontrar novamente, Barnabé e Saulo retornando de Jerusalém para Antioquia, relatando como foi a acolhida dos irmãos em Jerusalém e trazendo consigo também o seu sobrinho João Marcos para também prepará-lo para a obra (At 12.25).

Depois vamos encontrar o Espírito Santo dizendo: “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a quem tenho chamado” (At 13.2).


Paulo e seus amigos

Em sua vida ministerial Paulo tinha um cuidado especial e fraterno para com aqueles que combatiam com ele no ministério.

Eles não eram muitos, mas eram homens íntegros à toda prova e de sólido caráter cristão. Tinham virtudes e qualificações dignas de serem imitadas.

Epafras, um companheiro de prisão, ele chama servo de Cristo (Cl 4.12).

A Tíquico, convertido ao evangelho pela pregação de Paulo na Ásia ele chama de fiel ministro e conservo no Senhor (Cl 4.7). Tiquico era um obreiro e cooperador (2 Tm 4.12, Tt 3.12).

Onésimo, amado e fiel irmão – o seu próprio nome significa útil. Este se tornou muito útil para Paulo (Cl 4.9; Fl 1.4,5).

Aristarco – companheiro de prisão, Marcos – sobrinho de Barnabé, Jesus – chamado justo, e Lucas – o médico amado, foram amigos e companheiros que assistiram a Paulo, durante sua jornada muito tempo.

Demas – foi companheiro durante algum tempo- Mas, abandonou Paulo na hora que mais precisava, porque amava o presente século (2 Tm 4.10).


Conclusão

O conselho de Salomão é: “Em todo o tempo ama o amigo” (Pv 17.17).

“Melhor é serem dois do que um, porque tem melhor paga do seu trabalho”´, e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4.9-12).

Pr. João Barbosa é missionário da Assembléia de Deus - MIssões em Lisboa, Portugal.

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